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Marketing de Conteúdo: o ultimato — absolutamente TUDO que você precisa saber

41 minutos de leitura

Conheça o marketing de conteúdo e tudo que você precisa saber para implementar uma estratégia de sucesso na sua empresa. Veja o que fazer e como otimizar seus resultados!

Você sabe o que é marketing de conteúdo? Para entender, imagine que você precisa comprar um novo smartphone. Em vez de ir às lojas físicas, você prefere pesquisar na internet e digita: “melhor câmera de celular 2021”

O resultado traz uma série de textos que indicam as características de cada dispositivo, então, depois de analisar, você toma sua decisão e fecha o negócio pela internet. Logo, essa é uma situação na qual o marketing de conteúdo foi essencial, pois ele entregou um conteúdo de qualidade, que ajudou a engajar seu público-alvo, e aumentar as vendas da sua empresa. 

Uma pesquisa realizada pelo NZN Intelligence indica que 74% dos consumidores brasileiros preferem comprar pela internet. Além disso, 81% das pessoas optam por pesquisar em vários sites, antes de decidir qual produto ou serviço adquirir.

Quer saber mais? Veja os assuntos abordados neste guia completo:

  • O que é marketing de conteúdo;
  • A importância do marketing de conteúdo;
  • A importância da união entre Inbound Marketing e Marketing de Conteúdo;
  • As etapas do marketing de conteúdo;
  • Os benefícios do marketing de conteúdo;
  • A montagem de uma estratégia de marketing de conteúdo de sucesso;
  • 5 dicas para sua estratégia ser um sucesso;
  • As ferramentas para executar uma estratégia de marketing de conteúdo.

Com esse conhecimento, você poderá melhorar a performance do seu negócio e ter foco nos resultados. É isso que você quer? Então, entre nessa jornada e boa leitura!

O que é marketing de conteúdo?

O marketing de conteúdo é uma estratégia utilizada para atrair clientes, divulgar produtos/serviços e concretizar negócios. Para chegar nesse objetivo, é preciso utilizar conteúdos relevantes e adaptados à persona, em suas diferentes etapas da jornada de compra. Assim, seus problemas são resolvidos e as dores, sanadas.

Segundo a Hubspot Academy, “marketing de conteúdo é um processo  estratégico de marketing e negócios focados na criação e distribuição de conteúdo valioso, relevante e consistente para atrair e reter uma audiência claramente definida e, finalmente, gerar ações lucrativas para o cliente”

Esse conceito evidencia bem qual é o propósito da estratégia. Afinal, o objetivo principal é ajudar o cliente e trazer resultados positivos para a empresa. Isso acontece por meio da educação do cliente, o que aumenta a confiança e proximidade do relacionamento.

Com essa credibilidade, existe mais disposição do cliente de fechar negócio com sua empresa, porque ela se torna uma referência para ele. Assim, mais que trazer resultados sólidos a longo prazo, ela também fortalece o negócio e a sua reputação.

A importância do marketing de conteúdo

Essa estratégia traz resultados, por isso ela ganha cada vez mais espaço no mercado brasileiro. Dúvida? Então, confira alguns dados da Hubspot:

  • 70% dos profissionais de marketing investem em marketing de conteúdo;
  • espera-se que os gastos com marketing cresçam 14% em 2021;
  • o tráfego da web está entre as duas principais medidas de sucesso para estratégias de marketing de conteúdo.

Dessa forma, ele consiste em criar um relacionamento com o potencial cliente. Ou seja, em vez de oferecer um produto ou serviço, você mostra como ele pode solucionar seus problemas.

Por exemplo, se ele precisa de um smartphone novo, você tem a chance de atraí-lo com conteúdos que abordem:

  • melhores celulares do mercado em 2021;
  • melhores marcas de dispositivos móveis;
  • lançamentos do ano;
  • como o processador do smartphone faz diferença na rotina.

A partir do momento que atrai sua atenção, o consumidor se torna um lead e passa para o próximo estágio. Então, você pode ofertar conteúdos como:

  • comparativo entre dois ou mais modelos;
  • informações técnicas de um aparelho;
  • vantagens de comprar o celular em loja especializada.

Depois de consumir os conteúdos dessa etapa, o cliente está preparado para fazer a compra. Aqui, o que vai fazer a diferença é o relacionamento e a confiança estabelecidos.

Nesse momento, você ainda tem mais uma chance de incentivar a tomada de decisão, por meio de conteúdos relevantes. Alguns exemplos são:

  • por que adquirir o smartphone na sua loja;
  • quais vantagens o cliente terá ao comprar o celular na sua loja.

Se ele acreditar que os conteúdos ofertados pelo seu blog estão mais completos e que passaram credibilidade, o usuário vai decidir pela compra. 

É importante destacar que o negócio pode ser feito pela internet ou em estabelecimento físico. Portanto, se você estiver presente nos dois ambientes, tem mais chances de vender!

A importância da união entre inbound marketing e marketing de conteúdo

As duas estratégias estão relacionadas, mas não são a mesma coisa. Assim, conforme a Hubspot: “inbound marketing é uma abordagem de marketing holística e orientada a dados, que atrai os indivíduos para sua marca e os converte em clientes duradouros”

E a internet é o melhor veículo para essa finalidade, porque os clientes pesquisam as palavras-chave nos buscadores e encontram o seu site.

Logo, a diferença é que o inbound abrange outras estratégias, além do conteúdo. Por exemplo, uso de CRMs (gestão de relacionamento com os clientes), aplicação de CRO (otimização da taxa de conversão) e criação de landing pages.

A partir dessa explicação, fica claro que o marketing de atração depende diretamente do conteúdo relevante. Além disso, outras estratégias podem ser usadas, mas os textos interessantes precisam estar presentes para mostrar o motivo do potencial cliente confiar na sua empresa, e tomar a decisão de compra.

As etapas do marketing de conteúdo

A maneira mais consistente de atingir uma boa performance é aplicar as melhores práticas do mercado. Nem toda ação executada por uma empresa terá o mesmo efeito no seu negócio, por isso fazer testes é fundamental.

Ainda assim, tem algo que não muda: as etapas do marketing de conteúdo. Para dar certo, você precisa aplicar essa estratégia de maneira estruturada. Afinal, existe toda uma metodologia que precisa ser respeitada.

Quando essas etapas são ignoradas, a tendência é que a jornada de compra ocorra de maneira confusa. Isso significa que um conteúdo raso pode chegar a um cliente pronto para tomar sua decisão ou vice-versa. O ideal, portanto, é evitar essa situação, a fim de que esse caminho percorrido seja mais objetivo e traga resultados consistentes.

Para atrair o potencial comprador de maneira acertada, porém sutil, é preciso aplicar as etapas do marketing de conteúdo na ordem correta, a fim de chamar a atenção dos visitantes e fechar negócios sem adotar propagandas invasivas. Entenda melhor o que caracteriza cada um dos pilares da estratégia.

Atração

O foco, aqui, é chamar a atenção dos consumidores e atraí-los para o site ou o blog da sua empresa. Em muitos casos, o cliente que está nessa etapa nem sabe que tem um problema. 

Portanto, é preciso utilizar conteúdos mais genéricos, mas relevantes, que atraiam a atenção do público. O material precisa ser objetivo e claro, além de atrativo, para aumentar a chance de aproveitamento da oportunidade de negócio.

Conversão

A segunda etapa é aquela que prevê a mudança de um simples visitante em lead, ou seja, em alguém que tem real interesse no seu produto ou serviço. É nesse momento que você se aproxima do comprador e o transforma em uma venda potencial.

Para existir essa conversão, o intuito é conseguir o contato do visitante. Isso pode ser feito, por exemplo, por meio de uma landing page ao oferecer um material rico, como um e-book. Perceba que a ideia é instigar a curiosidade, enquanto oferta um conteúdo relevante.

Porém, evite colocar um formulário muito grande, que exija o preenchimento de várias informações. Atente ao básico, como e-mail e nome. Os outros campos dependem do seu ramo de atuação.

Se for uma loja que vende eletrônicos, uma boa sugestão é perguntar os dispositivos que o cliente tem e se prefere alguma marca. Caso seja uma empresa que vende software de gestão, questione o tamanho do negócio do cliente e o segmento em que atua, por exemplo.

Venda

O lead já demonstrou interesse, deixou seu contato e você tem a chance de qualificá-lo, para concretizar a venda. 

Aqui, chegou o momento de oferecer comparativos, testes, consultas gratuitas e conteúdos que reforcem os benefícios oferecidos pela sua empresa. A depender do modelo de negócio, continue o atendimento por telefone ou presencial.

Por exemplo, se você vende software de gestão, pode ser uma estratégia interessante marcar uma reunião para mostrar o produto e apresentar seus benefícios. E tenha em mente que essa etapa só se encerra quando o cliente concretizar a compra.

Encantamento

O encantamento faz parte do pós-venda. Essa etapa é fundamental para reter o cliente e incentivar uma venda posterior. Por isso, é uma oportunidade para manter o relacionamento ativo.

Nesse momento, o objetivo é oferecer o suporte necessário e perguntar qual foi a percepção da experiência. Portanto, ofereça espaço para feedbacks e entenda as críticas como chances de melhoria: essa é a prerrogativa de um atendimento competente para assegurar o encantamento.

Lembre-se de que o encantamento leva a outro estágio: a fidelização. Quando a relação atinge esse patamar, o comprador se torna fiel à marca e a recomenda para amigos e familiares.  

Por isso, invista em conteúdos que mostrem como utilizar o produto comprado, ofereça pesquisas de satisfação e aproveite para iniciar outros processos de atração, como a aquisição de itens complementares.

Assim, se sua empresa vende softwares de gestão e o cliente ficou satisfeito, aproveite para recomendar um CRM (sistema para gerenciar os clientes), se estiver disponível no seu portfólio.

Apesar dessas etapas serem executadas da forma certa, pode não existir retorno. Por exemplo, um cliente chegou à venda, mas ainda não se sente preparado. Nesse caso, não tem problema em direcioná-lo de volta à conversão, pois o importante é a satisfação e o encantamento.

Os benefícios dessa estratégia

Os dados apresentados antes mostraram que o marketing de conteúdo é uma boa decisão. Contudo, ainda não ficou claro quais benefícios a sua empresa terá com essa estratégia. Então, que tal verificar todas as vantagens?

Aumenta o engajamento com o público

Os conteúdos relevantes servem para engajar o público-alvo com a marca. Isso significa fortalecer o relacionamento e mantê-lo constante com a escolha de uma audiência seletiva. Como fazer isso? O primeiro passo é evitar materiais que falem apenas sobre seus produtos ou serviços.

Ter apenas o objetivo de vender exclui possibilidades maiores de engajamento. Por isso, é preciso apresentar conteúdos relevantes e que agreguem valor é essencial para construir o relacionamento.

Nesse momento, vale a pena se colocar no lugar do cliente e se perguntar quais informações seriam interessantes para ele. Com isso, as interações aumentam e é estabelecida uma relação de parceria.

Eleva a visibilidade da sua marca

A sua empresa é conhecida no mercado? Se a resposta é “não”, então falta visibilidade para ela. O marketing de conteúdo trabalha esse aspecto, porque ele aumenta o tráfego do site pela atração de visitantes. Ao mesmo tempo, mais pessoas compartilham os conteúdos relevantes produzidos.

Afinal, como divulgar seus blog posts e ganhar visibilidade online? Outra possibilidade se refere à influência da estratégia no SEO do site e blog. Com conteúdos interessantes e bem estruturados, você cumpre as regras do algoritmo do Google e se posiciona melhor nas páginas de resultados.

Em vez de deixar palavras-chave soltas nos textos ou exagerar no link building, você segue os requisitos de qualidade do conteúdo. Com isso, o algoritmo entende a relevância do material a partir de diferentes dados, por exemplo, taxa de cliques (CTR) na SERP, quantidade de links, referências e de permanência dos visitantes no site.

Ao ter uma boa visibilidade, você faz a manutenção da imagem da marca e conquista vantagem competitiva

Aqui, é preciso usar tanto estratégias orgânicas, como técnicas de SEO, quanto pagas, por exemplo os anúncios patrocinados. Enquanto a segunda oferece um retorno mais ágil, a primeira foca o médio e o longo prazos, mas apresenta um resultado mais consistente.

Educa o mercado

Os clientes nem sempre entendem do mercado em que sua empresa atua. Eles podem desconhecer seus serviços, não entender as funcionalidades, ter dificuldade de reconhecer o item de que precisam etc.

De toda forma, o marketing de conteúdo serve justamente para educar o consumidor e sanar as dúvidas existentes. O ideal é apresentar argumentos que facilitem a tomada de decisão por meio da eliminação de objeções e da satisfação dos clientes.

Por exemplo, se o cliente lê que o celular da marca X é bom, mas ele nunca utilizou um modelo dessa fabricante e tem dúvidas, os seus artigos e materiais devem mostrar as funcionalidades do dispositivo e os benefícios oferecidos pela marca.

Ao ler todas as informações, ele deve ser capaz de tomar uma decisão consciente, seja em um segmento tradicional, ou em um setor inovador e ainda pouco conhecido. A depender da área, esse processo educativo reduz o tempo de treinamento ou de atendimento da equipe de vendas.

Ajuda a vender mais

Nesse caso, o aumento das vendas implica produzir um conteúdo direcionado para a jornada de compra. Assim, o consumidor vai da atração para a conversão e, então, para o fechamento. Como vimos, cada etapa deve ter um material com foco diferenciado para que o objetivo seja atingido.

Essa é uma das formas que fazem os clientes se lembrarem da sua marca. Na hora da compra, o consumidor tende a procurar quem ajudou no momento de indecisão e dúvida. Além disso, a estratégia de conteúdo motiva a venda, por exemplo, ao apresentar cases de sucesso.

Reduz o custo de aquisição de clientes (CAC)

O CAC é uma métrica que sinaliza quanto a sua empresa precisa investir para conseguir um novo cliente. Quanto menos custoso for, melhor é, porque isso significa que a receita cobre as despesas e ainda gera lucro.

Por isso, é desnecessário manter uma grande equipe comercial e de marketing, e ainda investir em anúncios patrocinados. Quando essa é a decisão tomada, o CAC costuma ser muito elevado. Por outro lado, quando o foco é nos conteúdos de qualidade, o processo de vendas é reduzido e o capital empregado é otimizado.

Ajuda a alcançar os KPIs ideais

As estratégias de marketing digital sempre oferecem um bom nível de monitoramento e acompanhamento de KPIs, ou seja, indicadores-chave de performance. Como os dados são gerados em tempo real (ou quase), você os mensura em pouco tempo e evita perdas maiores.

É diferente, por exemplo, de um outdoor ou anúncio no rádio. É impossível calcular o número de pessoas que verão a propaganda, e também fica difícil saber quantas delas trouxeram resultados para sua empresa.

Três dos principais indicadores de desempenho são: CAC, lifetime value (LTV) e retorno sobre o investimento (ROI). O primeiro já foi explicado, o segundo se refere ao valor gasto por um cliente em sua empresa. Por exemplo, se foram adquiridos três produtos de R$ 25, o total é de R$ 75 — esse é o LTV.

O propósito é maximizar as vendas para cada comprador para aumentar sua margem de lucro. Afinal, como diz o pai do marketing, Philip Kotler, “conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual”

Por sua vez, o ROI permite avaliar a eficiência do investimento em marketing digital, por meio de porcentagem. Para calcular esse KPI, você deve somar o quanto ganhou com uma ação e diminuir quanto foi gasto. O número deve ser dividido pelo montante investido. A partir do resultado, você identifica o valor gerado para qualquer um dos objetivos traçados.

Aumenta a autoridade da marca

A sua empresa passa a ser vista como referência, quando é aplicada uma estratégia de marketing de conteúdo bem estruturada. 

Com o tempo, seu negócio se torna mais conhecido e você conquista um diferencial competitivo. Assim, a chance de atrair clientes e concretizar vendas aumenta, e como resultado, você ainda fortalece e melhora a reputação da sua empresa.

Eleva o tráfego do site e do blog

O Google é uma fonte de informação. Portanto, estar bem posicionado em suas páginas de resultado aumenta o tráfego de visitantes do site e/ou do blog. É como se estivesse aberta uma porta para o potencial comprador. Por isso, os negócios têm 1,3 vez mais visitas ao adotar essa estratégia.

O aumento do tráfego orgânico também é importante, porque ele aumenta a credibilidade da sua marca perante os clientes. De modo geral, o pensamento é que se seu site/blog está bem posicionado, ele tem relevância — e faz todo sentido para fazer sua empresa aparecer no Google.

Gera brand awareness

Esse termo significa consciência da marca. Ele representa a percepção dos clientes sobre sua empresa, e o quanto eles reconhecem seus produtos ou serviços. Por que isso é importante? O motivo é simples: existe uma propensão maior a comprar de negócios familiares. Assim, o brand awareness também surge da referência fortalecida com o marketing de conteúdo.

Incentiva a geração de leads

O direcionamento do conteúdo para transformar um cliente em oportunidade, é a melhor maneira de obter informações sobre os visitantes do site/blog. Você alcança esse objetivo pela geração de leads, com a ajuda do marketing de conteúdo. Se tiver uma estratégia consolidada, os resultados permanecerão por mais tempo e surtirão efeitos de longo prazo.

Estímulo à conversão

A potencialização dos negócios pela conversão é um dos propósitos do marketing de conteúdo. Mais que atrair leads, sua empresa deve qualificá-los para que passem pelo funil de vendas — ou seja, pelo caminho percorrido entre o primeiro contato até o fechamento da compra.

Conforme o consumidor segue pelas diferentes etapas — consciência, reconhecimento do problema e tomada de decisão —, o discurso e a abordagem são modificados para atender às demandas daquele estágio. Por isso, existe mais de uma conversão durante o funil de vendas.

O consumidor chega até seu site e se torna um visitante. Em seguida, passa para lead, quando demonstra interesse. Torna-se um lead qualificado quando, além de deixar seus dados, mostra que tem o perfil buscado pelo negócio e tem mais propensão para comprar. Por fim, vira cliente ao concretizar a aquisição do produto ou serviço.

Aumento da vantagem competitiva

O foco na construção de um relacionamento próximo com o público-alvo, baseado na confiança, faz sua base de clientes aumentar com o passar do tempo. Esse é um objetivo longo, mas com foco no que pode dar resultado.

De quebra, essa característica faz o orçamento da equipe ser menor. Em vez de gastar muito dinheiro, você investe em uma ação que traz resultados consolidados. Se quiser acelerar o processo de atração de potenciais compradores, o marketing de conteúdo pode ser complementado com anúncios patrocinados.

A montagem de uma estratégia de marketing de conteúdo de sucesso

Implementar o marketing de conteúdo na sua empresa depende de ações organizadas e estruturadas, que vão gerar os resultados esperados. Além das etapas apresentadas, você também precisa montar sua  estratégia com base em três pilares. Saiba quais são eles e o que eles contemplam.

Planejamento 

No marketing de conteúdo, essa etapa abrange tudo o que é feito antes de você sentar na cadeira e começar a escrever.

Se você for direto à parte prática, deixará de lado um aspecto fundamental que vai assegurar os resultados esperados. Então, o que fazer no planejamento? Algumas das atividades são:

  • escolha de temas;
  • seleção de linguagem;
  • criação da estratégia e das personas;
  • definição de palavras-chave;
  • delimitação de metas e KPIs

Perceba que essas etapas servem para trilhar o caminho até alcançar a próxima etapa, que é a de execução. Elas servem, portanto, como direcionadoras. Para entender melhor, veja o que caracteriza cada uma dessas ações.

Definição de metas e objetivos

Desconhecer aonde você deseja chegar com sua empresa faz com que qualquer caminho sirva. O problema é que eles nem sempre são positivos, por isso, é essencial definir um objetivo claro e persegui-lo para atingir os resultados esperados.

Aqui, você pode pensar que o propósito do marketing de conteúdo é apenas gerar vendas. Apesar de esse ser um dos intuitos principais, muitas vezes, ele é secundário na estratégia. Por quê? Simplesmente, porque existem outros fatores a considerar. Assim, outros propósitos a serem buscados são:

  • aumentar o LTV;
  • reduzir o custo por vendas;
  • elevar o engajamento do público-alvo com a marca;
  • gerar reconhecimento de marca;
  • educar o mercado;
  • nutrir sua base de leads;
  • aumentar sua visibilidade na internet;
  • ganhar confiança do público e conquistar clientes fidelizados;
  • melhorar a experiência do pós-venda;
  • reduzir o CAC.

Em certa medida, qualquer um desses objetivos levará a um aumento nas vendas. No entanto, esse processo ocorre de forma indireta. Por isso, é importante analisar quais são suas necessidades atuais para escolher o melhor alvo no momento.

Para definir um objetivo adequado, vale a pena utilizar uma metodologia chamada SMART. Para isso, é preciso entender o que essa sigla significa. Veja:

S — específica 

É importante deixar claro o objetivo traçado pela empresa. Por isso, é preciso responder o que se deseja alcançar, quem será responsável, onde será realizada, como será conquistada e porque segui-la. Por exemplo, você quer aumentar o tráfego do site em 10%, por meio da divulgação de conteúdos relevantes feitos pela equipe de marketing de conteúdo no ambiente online, a fim de elevar a participação.

M — mensurável 

Ser capaz de medir a meta é o foco nesse momento. Aqui, também entram os KPIs, que vamos explicar melhor em seguida. De qualquer forma, é preciso saber qual é o resultado esperado e quanto tempo será necessário para atingi-lo. Por exemplo, a busca é pelo aumento de 10% do tráfego do site no prazo de três meses.

A — alcançável 

Ter possibilidade de atingir a meta é o que garante o sucesso da empreitada. Caso contrário, sua equipe estará fadada ao fracasso. Por outro lado, ela não pode ser muito fácil. 

Para evitá-lo, considere o histórico de dados da empresa, e veja se é possível alcançar o objetivo. Converse com os colaboradores para saber sua opinião. Por exemplo, pode ser que você note o aumento do tráfego em 20%, não 10%. Lembre-se ainda de que não tem problema em revisar a meta. 

R — relevante

Inclui a elaboração de estratégias para alcance dos resultados. Em outras palavras, a meta criada só será eficiente se você designar os responsáveis e deixá-los motivados. Para isso, é preciso ter claro qual será seu impacto no negócio.

No caso do exemplo trazido, o aumento do tráfego do site eleva as chances de vendas, porque sua empresa tem mais visibilidade. No entanto, depois de alcançar uma boa reputação, essa meta deixa de ser relevante. Nesse segundo momento, vale mais a pena investir em estratégias que ajudem a converter os visitantes em negócios.

T — temporal

Defina um prazo para alcançar a meta. Isso deve ser feito sempre, porque a criação de um objetivo sem um período para alcance, tende a desmotivar as pessoas. No exemplo indicado, o prazo é de três meses.

Definição de KPIs

Os KPIs direcionam seu olhar e ajudam a saber qual é o status da meta, e eles precisam ter as seguintes características:

  • ser importante: o indicador deve impactar o alcance do objetivo de forma direta. Existem as métricas de vaidade e de resultados. As primeiras servem não refletem nos resultados interessantes;
  • simples de entender: o ideal é compartilhar com toda a equipe para manter o foco no maior número de ações;
  • mensurável: o KPI precisa ser analisado com agilidade, para ser inserido no contexto da empresa e associado a um objetivo;
  • capaz de levar a uma ação positiva: o propósito dos indicadores é mudar a posição da empresa e conduzi-la em direção aos seus objetivos. Se isso não acontecer, a escolha foi feita de forma errada.

Perceba que os KPIs estão ligados aos objetivos estabelecidos. Por isso, eles devem ser definidos em um segundo momento, a fim de serem realmente relevantes. Conheça os principais exemplos:

  • brand awareness: é medido por interações nas redes sociais;
  • engajamento com a marca: considera o número de visitas no site, os compartilhamentos em redes sociais, comentários em postagens e a taxa de rejeição;
  • educação do mercado: avalia o número de páginas visitadas no site e os assinantes da newsletter;
  • geração de leads: verifica as conversões em landing pages e o crescimento da base de contatos;
  • geração de vendas: analisa o número de negócios fechados e também compara com os leads gerados;
  • custo por venda: foca no tempo gasto para concretizar uma negociação, o total de comercializações efetuadas e o CAC;
  • LTV: atenta ao tempo de contrato de cada cliente;
  • ROI: avalia uma ação específica ou um conjunto de medidas, e compara com os resultados para saber se ela foi eficiente ou não;
  • taxa de conversão: depende do objetivo da campanha.

Definição de personas

Você sabe a diferença entre público-alvo e persona? A princípio, identificar o primeiro é importante, mas por ser muito amplo, o mais adequado é trabalhar com o segundo. Em outras palavras, a persona representa o cliente ideal, de forma semi fictícia. Por isso, ela indica quem tem o perfil para comprar um produto ou serviço da sua empresa.

Todas as ações do funil de vendas devem ser embasadas pelas personas. Por meio delas, você saberá quais são as dores mais comuns dos consumidores, os seus hábitos e a melhor abordagem para fechar negócios.

Por exemplo, se sua empresa vende produtos de beleza e higiene pessoal, um xampu pode ser direcionado a mulheres na faixa dos 20 aos 30 anos que costumam pintar o cabelo, mas têm pouco tempo para fazer a manutenção no salão. Esse é um público-alvo!

A partir das entrevistas direcionadas, você define que sua persona é Maria, uma mulher recém-formada de 25 anos, que trabalha em uma empresa, mas ainda está em busca de uma oportunidade melhor. Como ganha pouco e trabalha muito, ela otimiza as idas ao cabeleireiro e gosta de fazer vários tratamentos em casa, para economizar tempo e dinheiro. 

Percebe a diferença? Enquanto o público-alvo é geral, a persona é bem direcionada. Com ela, você conhece o perfil de cliente da sua empresa, e determina quais conteúdos são os melhores para sua estratégia. No exemplo apresentado, algumas possibilidades seriam:

  • como manter a cor do cabelo por mais tempo;
  • quais tratamentos caseiros ajudam na vitalidade do fio, após a coloração;
  • como fazer a manutenção, sem gastar muito dinheiro;
  • os melhores produtos do mercado para quem tem fios coloridos;
  • por que vale a pena usar um xampu específico para coloração.

Delimitação do funil de vendas

Determine o processo de vendas seguidos pelos clientes da sua empresa, para entender como a jornada de compra funciona e de que forma você pode otimizá-la, para ter resultados mais sólidos. A questão é: como funciona, exatamente, esse funil?

O também chamado pipeline está na forma de um funil, porque ainda que muitas pessoas visitem seu site ou entrem em contato, um número menor é o que vai, de fato, fechar negócio. Achou desanimador? Calma! Estamos mostrando a otimização de sites e como fazer pelo conteúdo.

Ainda assim, é importante conhecer esse processo e saber que ele, apesar de eficiente e focado no que traz resultado, nunca resultará em 100% de conversão. A ideia do funil, portanto, é entender em que ponto da jornada o cliente está e quais esforços são necessários para levá-lo ao próximo passo, até chegar à tomada de decisão.

Boa parte — ou até todo — desse processo é feito pela equipe comercial. Assim, o foco do marketing de conteudo é trazer eficiência para encurtar o ciclo de vendas. Com isso, a chance do consumidor passar por todas as etapas e se tornar um cliente é maior.

Para atingir esse patamar, é preciso definir o conteúdo adequado para cada etapa do pipeline. Entenda como ele é dividido e o que caracteriza cada estágio.

Topo de funil (ToFu)

É o momento do aprendizado e da descoberta. O cliente nem sabe que tem um problema, mas gosta de se informar e, por isso, ele chegou até seu site/blog. O objetivo dos materiais nesta etapa é mostrar que existe uma dificuldade, e que é possível saná-la.

Para ter bons resultados, considere que o visitante, provavelmente, ainda não teve contato com a sua marca e conhece pouco ou nada do produto/serviço. Por esse motivo, os conteúdos precisam ser gerais e nunca direcionados à venda.

Mostre que seu blog é interessante, a fim de incentivar seu retorno e aumentar a familiaridade com a marca. É dessa forma que o visitante inicia seu caminho pelo funil, e pode chegar a uma decisão. Os melhores formatos desse estágio são: blog posts, podcasts, vídeos e e-books.

Meio de funil (MoFu)

Passou para essa etapa? Agora seu cliente está na fase de reconhecimento e consideração do problema. Ele sabe que tem uma necessidade a ser sanada, e deseja encontrar maneiras de fazer isso. Por isso, o conteúdo já pode ter um viés de divulgação maior.

Ainda que a informação seja importante, ela deve ser complementada com a indicação de soluções. Os formatos são variados e incluem blog posts, conteúdos multimídia, e-books, webinars e white papers. De toda forma, o propósito é mostrar que sua empresa é uma referência no assunto e que o cliente pode confiar.

Fundo de funil (BoFu)

É a etapa mais esperada, porque consiste no momento de decisão. É aqui que a venda se concretiza, o cliente opta pela concorrência ou dá um passo atrás e volta para o funil. De todo modo, uma coisa é certa: ele pretende comprar um produto e quer mais informações para tomar a decisão certa.

Esse é o motivo pelo qual os conteúdos de fundo de funil precisam ser focados na empresa e/ou no produto, apesar de informativos. É válido utilizar depoimentos de clientes e cases, webinars voltados para o uso do item e landing pages que apresentem testes, descontos e mais.

Tenha em mente que o intuito é deixar claro que sua empresa está presente e pode solucionar o problema. 

Pós-venda

É uma etapa ignorada no funil de vendas tradicional, mas que precisa ser considerada. Quando você acha que os investimentos em marketing de conteúdo terminam no momento da venda, perde uma grande oportunidade de recolocar esse cliente no pipeline e efetivar outros negócios.

Invista nos materiais para fortalecer o relacionamento e mantê-lo no longo prazo. Ofereça conteúdos personalizados e coloque-se à disposição para solucionar problemas e dúvidas, e receber feedbacks. Aqui, qualquer formato que gere valor é válido. Pode escolher aquele que achar melhor!

Defina os canais a serem usados

Tem objetivos definidos, persona estruturada e conhece o funil de vendas? Chegou o momento de delimitar os melhores canais para entrar em contato com o consumidor. Tenha em mente que tomar essa decisão com base em achismos é um erro. É preciso saber onde seu cliente está.

A própria entrevista de personas ajuda a descobrir essa informação. No entanto, você pode testar e até usar outras estratégias que achar interessantes. O importante é definir quais canais devem ser os mais usados e preferidos.

Ao determinar os melhores, lembre-se de que é preciso fazer um calendário de postagem com temas variados, para manter o engajamento com os clientes. Se for impossível manter essa prática com storytelling, talvez, sua empresa ainda deva esperar antes de dar esse passo adiante.

Afinal, é melhor evitar uma presença ruim, que é aquela em que você só posta de vez em quando, e não cria engajamento. Se há uma preparação nesse sentido, basta escolher os canais disponíveis para fazer esse contato. Confira algumas opções!

Blog

É uma das táticas de conteúdo mais utilizadas, segundo o SEMrush, pois cerca de 67% das empresas utilizam o tráfego orgânico para medir o sucesso de seu conteúdo.

Além de permitir materiais escritos, o blog também suporta outros formatos, como vídeos e imagens. Por outro lado, sua principal vantagem é gerar tráfego para sua empresa, o que aumenta a chance de vendas no final do funil.

Essa é uma característica diferente de outros canais. As redes sociais, por exemplo, precisam direcionar para o blog ou site da sua empresa. Nesse caso, o cliente já está no local certo e existe um impulsionamento natural.

Redes sociais

São canais fundamentais para engajar o público-alvo e fortalecer o relacionamento. Também servem para gerar tráfego para o blog, por meio da divulgação dos conteúdos postados.

Qualquer mídia pode ser utilizada, o que importa é saber onde os seus clientes marcam uma presença maior. Segundo o Social Media Trends 2019, o Facebook é a rede mais utilizada pelas empresas, com 97,5% de participação. Em segundo lugar está o Instagram, com 89,4%.

Por outro lado, a participação de usuários no Instagram é maior, chega a 92,5%. Enquanto isso, no Facebook, é de 92,1%. Outro dado interessante é que, na percepção dos entrevistados, a rede social que mais impacta sua estratégia é o Instagram, com nota 7,4. O Facebook tem índice 6,2 e está em segundo lugar.

É claro que uma não exclui a outra, elas são, inclusive, complementares em muitos aspectos. Ainda existem outras redes — como LinkedIn, Twitter e YouTube — que fazem a diferença.

Vídeos

São tendência, já que os recursos visuais integram cada vez mais a estratégia de marketing de conteúdo e ajudam a alcançar os objetivos traçados. Para ter uma ideia, os vídeos já fazem parte de 51,3% dos conteúdos divulgados nas redes sociais.

Em relação ao marketing de conteúdo, o formato é citado como um dos principais para o topo de funil, sendo preferência de 43,3% dos participantes da Content Trends 2019. No meio do pipeline, alcançaram 23,4% e no fundo, 36,4%. No total, são uma tática usada por 52,8% das empresas.

A principal vantagem dos vídeos é aumentar a autoridade da sua empresa, perante o mercado e educar o público. Além disso, é um formato consumido em diferentes dispositivos e com ampla percepção de valor.

Materiais ricos

Consistem em e-books e infográficos. O propósito é oferecer um conteúdo mais relevante, valioso e informativo, que mostre sua empresa como referência no assunto. Mais que isso, os materiais ricos geram leads e aumentam sua lista de e-mails para deixar sua base saudável, porque os interessados deixam seus dados para terem acesso às informações.

Por esse motivo, eles são considerados como uma das melhores táticas de marketing de conteúdo por 31,5% das empresas no topo do funil, 26,1% no meio e 28,3% no fundo.

E-mail

Trabalhar o e-mail marketing é um bom negócio. Se você acha que essa é uma estratégia falida, saiba que está errado. De acordo com o Hubspot:

  • aproximadamente, 80% dos profissionais de marketing relataram um aumento no engajamento por e-mail em 2020;
  • o e-mail marketing tem o maior retorno sobre o investimento para pequenas empresas;
  • a personalização de e-mail marketing é tática número um utilizada por profissionais de marketing, para melhorar o desempenho.

Do total de empresas que não usam essa estratégia, 94% pretendem adotar essa estratégia no futuro. Isso porque ela oferece previsibilidade de alcance e custo baixo. Afinal, basta ter uma ferramenta de disparos e segmentação de e-mails, para obter dados sobre recebimentos, aberturas e cliques na mensagem.

Execução 

Fez todo o planejamento do conteúdo de marketing do seu negócio? Chegou a hora de colocar a mão na massa! 

Apesar de parecer algo simples, muitas empresas se perdem nesse momento. Por isso, seja pé no chão e coloque as decisões em prática com tranquilidade.

Mantenha-se fiel ao que foi determinado, e à frequência de geração e distribuição de conteúdo. Se perceber a necessidade de revisar alguma medida, faça isso.

O ideal é ter flexibilidade para lidar com os imprevistos. E para equilibrar todos esses aspectos, é preciso efetuar algumas etapas. Descubra quais são elas:

1- Produção de conteúdo

É a estratégia na qual o seu planejamento é efetivado. Todas as dicas destacadas até aqui ajudam a produzir um conteúdo relevante. No entanto, existem detalhes que, se forem ignorados, prejudicam todo o funcionamento da sua estratégia.

Para ajudar, listamos as melhores práticas junto aos cuidados necessários para ter bons resultados. Confira abaixo!

Seleção de palavras-chave

Consiste na busca dos termos para colocar sua empresa em evidência nos resultados do Google. Elas são frases ou termos usados pelas pessoas para pesquisarem algo que precisam na internet. 

O seu objetivo é alcançar o topo do Google? Então, a resposta está no SEO. A partir das regras definidas pelas atualizações do algoritmo do Google, você otimiza os conteúdos para posicioná-los da melhor forma possível.

Portanto, apenas escolher as keywords é insuficiente. É necessário selecionar aquelas que estão de acordo com o seu nicho de atuação, e relacionadas ao assunto tratado no site ou blog. Nesse momento, avalie os seguintes aspectos:

  • volume de busca: é a quantidade de vezes que a palavra-chave é buscada;
  • custo por clique (CPC): consiste no valor cobrado por clique no seu anúncio;
  • dificuldade de ranqueamento da palavra-chave: representa as dificuldades de posicionar bem o conteúdo, devido ao volume de busca;
  • competição da keyword: é a posição da sua concorrência no ranking de resultados do Google;
  • intenção de compra: significa o investimento em palavras que trazem resultados, em vez de apenas clientes; 
  • cauda longa ou curta: tem características diferentes a depender do modelo escolhido. A head tail é composta por uma ou duas palavras, e contemplam todo o assunto, mas têm um maior volume de busca devido à simplicidade. Por isso, são mais difíceis de serem ranqueadas e mais concorridas. Já a long tail, geralmente, tem mais de duas palavras e se refere a um assunto específico. É uma forma de ser mais específico e alcançar um público determinado.

Além disso, tenha em mente que, apesar de seu objetivo ser “agradar” o algoritmo para ficar bem posicionado, você escreve para um público. Por isso, nunca atrapalhe a experiência do usuário!

Tamanho e formato do conteúdo

É preciso entregar valor ao leitor, qualquer que seja o tamanho ou o formato do conteúdo. A dica aqui é que textos muito curtos e superficiais costumam surtir pouco efeito. O ideal é começar com, pelo menos, 500 palavras.

Neste tamanho, você responde às dúvidas da persona e pode ser reconhecido como um post relevante pelo Google.  

Com relação ao formato, evite deixar todos iguais. Então, varie o máximo possível, por exemplo, com infográficos, podcasts, vídeos, e-books etc.  

Escaneabilidade

Formate seu texto para atrair a atenção do leitor e facilitar sua leitura. Tenha em mente que a maioria das pessoas vai abrir o conteúdo e avaliar, de modo superficial, o que se trata. 

É aí que entra a escaneabilidade. Quando você insere recursos para facilitar essa visualização, tem mais chances do leitor permanecer no seu conteúdo. E algumas possibilidades são:

  • bullet points;
  • intertítulos;
  • negrito.

Além disso, utilize frases curtas e parágrafos menores, mais enxutos. Os blocos de texto grandes prejudicam a leitura e compreensão da mensagem.

Revisão

Releia todo o texto após terminar de escrevê-lo, para encontrar frases truncadas, erros de ortografia e pontuação, e sentenças que poderiam ser melhoradas. Quando existem muitos erros, a autoridade do seu conteúdo pode ser prejudicada.

Aproveite para checar todos os pontos de escaneabilidade, palavras-chave etc. Se possível, espere algumas horas para revisar, pois o seu olho estará cansado e os problemas podem passar despercebidos.

2- Otimização para motores de busca

É o chamado de SEO, e fará seu conteúdo ser bem posicionado no Google. Ele é uma das principais estratégias do inbound marketing e complementa o marketing de conteúdo.

Para fortalecer o SEO, distribua a palavra-chave ao longo do texto, de maneira orgânica. Evite a repetição exagerada, portanto, utilize o chamado Latent Semantic Index (LSI), ou seja, variações dos termos que são compreendidos pelo Google.

Logo, se a palavra-chave é “tipos de investimento”, você pode usar: “tipo de investimento”, “tipos de investimentos”, “tipo de aplicação financeira”, “tipos de aplicações financeiras”, “tipos de aplicação financeira” e por aí vai. Pode até haver um ponto final entre as palavras-chave. 

Além disso, adote a palavra-chave no título, na URL, no alt-text da imagem e na meta descrição. Aproveite para fazer o link building, principalmente com posts do seu próprio blog. Para fortalecer, vale a pena citar pesquisas e inserir links de sites com domínio forte.

3- Divulgação

Publique seu conteúdo em diversos canais para divulgá-lo o máximo possível, afinal, quanto mais você incentivar as pessoas a acessarem o texto, melhor.

Dessa forma, existem dois canais válidos para essa finalidade, que são as redes sociais e o e-mail marketing. Com as primeiras, você posta diferentes conteúdos, inclusive posts do blog. Para cada mídia, adote uma linguagem e abordagem diferentes, conforme o recomendado para cada uma delas.

Por exemplo, o Facebook tem uma linguagem mais descontraída e leve. O Instagram exige o uso de hashtags para aumentar o alcance. Por sua vez, o LinkedIn requer uma abordagem mais profissional e séria.

Aqui, vale a pena atentar ainda ao momento da publicação. Cada rede social oferece relatórios que sinalizam o horário e os dias em que os visitantes estão mais ativos. Você também pode fazer testes para verificar a reação do público.

Uma dica é usar a regra 3x3x3. A ideia é postar o conteúdo 3 vezes em 3 horários diferentes durante 3 dias diversos. O intervalo entre cada um é de aproximadamente uma semana, a fim de aumentar o alcance.

Na hora de divulgar o texto nas suas redes sociais, utilize diferentes abordagens e chamadas. Desse modo, a pessoa não tem a impressão de que já viu aquele material.

Em relação ao e-mail marketing, aproveite a autorização do usuário para entrar em contato, e envie os conteúdos para acompanhar o engajamento. Faça isso por meio de newsletters, que apresentam os melhores conteúdos do blog.

Um fluxo de nutrição também é uma boa estratégia, porque ajuda a encaminhar o cliente pelo funil de vendas. Basta definir um gatilho e os disparos específicos para ter esse resultado.

4- Mensuração 

Chegou ao período final da estratégia de marketing de conteúdo? Ainda é preciso avaliar os resultados e ver se eles contribuem com o alcance dos objetivos, ou precisam de ajustes. Esse é um momento fundamental, porque permite descobrir o que dá certo e errado.

Aqui, vale a pena mensurar os KPIs em tempo real, e de maneira constante para evitar perdas significativas. Da mesma forma, você identifica possíveis oportunidades de negócio, os canais que geram mais leads, o ROI do conteúdo e como calcular e otimizar as suas métricas etc.

Para ser preciso na mensuração, é necessário atentar à frequência adotada. Em alguns casos, elas são diárias. Em outros, semanais, mensais e até semestrais. Como definir? O melhor é conhecer as características de cada métrica e identificar o tempo de acompanhamento correto.

O benchmarking — ou seja, a comparação com empresas especialistas do mercado — é uma boa maneira de chegar a essa definição. Por exemplo, o CAC é um indicador estável, que pode ser acompanhado a cada mês.

Por sua vez, o monitoramento do tráfego do site pode ser diário, porque uma queda no sistema leva a perdas significativas, que impactam todo o funil de vendas. Ao identificar esse problema, você pode atuar de maneira direcionada para impedir mais prejuízos.

Ainda é preciso verificar o ROI do marketing de conteúdo. O cálculo já foi apresentado:

(total ganho com uma ação – montante investido) / montante investido x 100

O resultado é um percentual. A partir dele, você identifica o valor gerado pela medida. Além disso, ele também simplifica a mensuração de objetivos mais concretos, como a rentabilidade de um período, ou o total de clientes conquistados.

5 dicas para sua estratégia ser um sucesso

O marketing de conteúdo da sua empresa já está em andamento, e ainda assim parece que falta algo? Saiba que essa sensação é comum. Isso acontece porque as medidas adotadas precisam ser testadas.

Mais que isso, existem outras dicas que fazem sua estratégia ser um sucesso. Quer saber quais são elas? Acompanhe a seguir!

1. Invista em topic clusters

O topic cluster é uma estratégia que pretende deixar a estrutura do conteúdo mais organizada e clara, o que facilita o entendimento do usuário e algoritmo do Google. Essa é uma dica especial para os blogs, que costumam ser mais confusos que os sites. 

Nesse caso, o que acontece é uma organização lógica da categoria, a fim de facilitar o aprofundamento do leitor e apresentar um conteúdo de qualidade ao usuário. Em seguida, o topic cluster apresenta conteúdos completos e com referências de outros materiais aprofundados, a partir de links internos.

Ficou confuso? Na prática, o que acontece é que um texto completo se torna o post pilar, para ranquear as palavras mais disputadas do mercado, sobre um determinado assunto. A partir dele, todos os outros materiais são estruturados e relacionados pela linkagem interna. O resultado é que o cliente que chegar a esse post vai ler os outros, e sua chance de passar pelo funil de vendas aumenta devido a essa estratégia.

2. Registre todas as ações — sempre

A estratégia de marketing de conteúdo deve ser documentada para facilitar planejamentos posteriores, e a mensuração do ROI. Da mesma forma, isso contribui para a reestruturação do plano e o conhecimento de todos, a respeito das ações esperadas e dos objetivos a serem alcançados.

Para documentar as informações, reúna as principais e coloque os aspectos mais relevantes. Assim, é importante registrar:

  • personas;
  • funil de vendas;
  • calendário editorial;
  • KPIs a serem acompanhados;
  • checklist para promoção de conteúdo;
  • listagem de conteúdos para reutilização;
  • cálculo de ROI.

Perceba que todos esses registros ajudam a determinar quais ações deram certo. Assim, as decisões futuras são planejadas com mais cuidado e sem precipitação.

3. Faça verificações constantes para garantir a melhor performance

O acompanhamento de resultados nunca deve ser deixado em segundo plano. Essa é a única forma de saber se a performance do marketing de conteúdo traz os resultados esperados.

Aqui, vale a pena fazer uma ressalva: o benchmarking é importante, mas tenha o cuidado de evitar o apego exagerado. Quando você somente faz o monitoramento da concorrência e do que dá certo para ela, esquece de visualizar as particularidades do seu negócio.

É nesse contexto que você se vê na armadilha das métricas de vaidade, e esquece de avaliar indicadores que vão além do ROI. Lembre-se: todas as recomendações são válidas, mas é preciso acompanhar de perto para saber o que dá certo para sua empresa

4. Seja mobile first

O acesso por dispositivos móveis é cada vez mais frequente e já ultrapassou a conexão por desktops. Segundo dados da TIC Domicílios, 49% dos brasileiros já deixaram de usar o computador para se comunicar pela internet, e preferem os smartphones.

Por isso, o site e o blog da sua empresa devem ser adaptáveis aos diferentes formatos de tela, ou seja, ter um design responsivo. Esse é um requisito obrigatório nos dias atuais. Se você ignorá-lo, será punido pelo Google e sua estratégia terá resultados abaixo do esperado.

Aproveite para cuidar também do tempo de carregamento da página. Quando ela é muito pesada, o cliente tende a sair, sem ver o conteúdo. Para verificar esse aspecto, utilize plugins do próprio WordPress ou por ferramentas específicas, como:

5. Lembre-se sempre do CTA

Essa dica parece básica, mas muita gente esquece do CTA. O call to action é, como diz o nome, uma chamada para ação. O objetivo é estimular o leitor a fazer o que você quer, ou seja, realizar determinada conversão.

Aqui, pode ser a leitura de um post, quando o CTA está na newsletter; um teste gratuito; o download de um material rico etc. Além disso, o recurso pode ser trabalhado de diferentes formas, como um botão, uma chamada no final do texto e mais.

Use testes A/B para saber o que traz mais resultado. Nesse caso, você utiliza duas versões quase iguais de um mesmo conteúdo. A diferença entre eles é apenas um elemento. Cada versão deve ser aplicada a um grupo de pessoas, e aquela que trouxer mais resultado é a melhor para sua empresa.

As ferramentas para executar uma estratégia de Marketing de Conteúdo

Existem várias ferramentas que automatizam a função e simplificam a rotina dos profissionais de marketing.

Assim, a equipe foca no que é relevante, como as ações estratégicas, e é evitada a sobrecarga de trabalho. Porém, qual a melhor ferramenta? Como definir aquela mágica para cuidar de todos os aspectos? Na verdade, existem algumas que você deve usar, de acordo com a realidade da sua empresa.

Por isso, listamos várias alternativas a seguir. Elas são ferramentas para blog, SEO, mídias sociais, automação de marketing, e monitoramento. Gostou? Então, confere abaixo!

SemRush

É uma ferramenta bem completa e bastante utilizada. O SEMRush é voltado para a análise de SEO e ajuda a fazer pesquisa de palavras-chave, busca de oportunidades de ranqueamento e melhoria dos conteúdos, para alcançar o melhor posicionamento no Google.  

Tudo isso é possível, porque a ferramenta de web analytics entrega dados consolidados das buscas. Assim, você descobre:

  • a palavra-chave mais relevante para seu negócio;
  • o posicionamento dela nas pesquisas orgânicas;
  • as estratégias de publicidade mais usadas pela concorrência e os resultados obtidos;
  • os backlinks da página e de outros sites.

O SEMRush tem uma versão gratuita e outra paga. A primeira impõe um limite de 10 pesquisas diárias e apresenta apenas 10 resultados. A segunda permite realizar até 3 mil buscas nos relatórios analíticos por dia e oferece 10 mil resultados.

Por isso, vale a pena assinar a versão paga. Os planos iniciam em 119,95 dólares por mês e existem quatro planos diferentes.

MOZ

É um software de SEO que apresenta dados sobre a performance do seu site ou blog, diante dos mecanismos de busca. O MOZ é muito completo e apresenta quais são as páginas mais relevantes, a quantidade de visitas em cada uma delas, os domínios apontam para o seu, e os links de referência para esses conteúdos.

Além disso, permite buscar a palavra-chave certa para o seu conteúdo e tem até um centro de aprendizagem de SEO. Existe uma versão gratuita, chamada Moz Local Listing Score. Ela apresenta como seu negócio aparece no ambiente online e apresenta as informações incompletas, duplicadas ou inconsistentes.

Ainda existem quatro versões pagas, e o valor começa em 99 dólares por mês, ou 79 dólares por ano.

RD Station

É uma ferramenta de automação bastante conhecida no mercado brasileiro. Permite gerenciar todas as ações de marketing digital. Para isso, o RD Station é dividido em Marketing e CRM. 

O primeiro módulo foca a geração de tráfego, leads e vendas. Por meio dele, você otimiza o seu site, gerencia publicações em redes sociais e otimiza todo o marketing de conteúdo do seu negócio.

Com o segundo, você gerencia o processo comercial. Ele tem um plano gratuito e integrável ao RD Station Marketing. Desse modo, aumenta a conversão dos leads, recupera aqueles que foram perdidos e aumenta a chance de vender novamente para os clientes atuais.

O RD Station pode ser testado de graça, mas tem quatro planos. O básico começa em R$ 19 por mês, sem contrato.

Ahrefs

É outra ferramenta voltada para a otimização de SEO. No começo, o Ahrefs foi criado para link building, mas seus recursos foram ampliados de forma significativa. Hoje, incluem análise de backlinks, gestão, métricas de linkagem interna e benchmark para monitorar a concorrência. Ainda existe a pesquisa de palavras-chave.

Você pode fazer um teste por sete dias pagando 7 dólares. Se preferir um plano, o valor começa em 99 dólares por mês. Se optar por pagar anualmente, há gratuidade por dois meses.

Google Trends

Quer ter ideias para seus conteúdos sem pagar nada por isso? O Google Trends é a ferramenta ideal. Ela apresenta informações sobre os comportamentos dos usuários, seus hábitos de pesquisa e o volume de buscas de determinada palavra-chave em diferentes períodos e regiões do mundo.

Por isso, o Google Trends é uma ferramenta essencial para criar um calendário editorial bem estruturado. Ao acessar a home do site, você ainda vê as pesquisas mais realizadas durante o ano.

Copyscape

Precisa ver se determinado conteúdo tem algum plágio? O Copyscape é a resposta. Ao colocar a URL da sua página, ele identifica se existem conteúdos copiados e publicados em outros sites. Isso ajuda a evitar uma possível punição do Google.

Você ainda pode copiar diferentes modelos de banners e botões, para disponibilizar na sua página e sinalizar qualquer plágio. Existe uma versão paga e gratuita: a segunda procura apenas páginas duplicadas, a primeira apresenta alertas de conteúdo e busca textos. O preço inicial é de 4,95 dólares por mês.

LibreOffice

Precisa de um editor de texto? O LibreOffice tem todos os recursos necessários e apresenta mais erros de português do que outros softwares similares — o que é uma mão na roda para quem faz revisão.

Na verdade, o programa tem uma suíte completa de produtividade. Além do editor de texto, tem apresentação, planilha e mais. Com interface simples e fácil de mexer, também há compatibilidade com os softwares da Microsoft. O melhor de tudo é o preço: zero!

AWR Cloud

É um programa de gerenciamento, rastreio e reporte de palavras-chave nos principais mecanismos de busca. Com o AWR Cloud, você encontra a estratégia ideal para as keywords e ainda utiliza a ferramenta de links para otimizar os resultados.

A pesquisa apresenta os links em potencial e contribui para a busca de fontes confiáveis, e mostra o que são backlinks e qual sua importância no SEO da concorrência. Um recurso interessante é o Developer API, que permite gerenciar os dados da SERP e integrar nas suas ferramentas internas.

Para ter acesso ao AWR Cloud e seus recursos avançados, você precisa fazer um dos quatro planos disponíveis. O valor começa em 49 dólares por mês.

Google Analytics

É outra ferramenta gratuita do Google que monitora o tráfego do seu site ou blog. O Google Analytics apresenta quantos usuários acessaram as páginas e como foi o comportamento dos usuários. Outros dados são:

  • origem do tráfego;
  • alcance de metas;
  • resultados do inbound marketing para e-commerce;
  • campanhas de marketing que apresentaram melhor resultado;
  • ações de redes sociais que apresentaram maior acesso.

Essa é uma ferramenta que você não pode deixar de usar na sua estratégia de marketing de conteúdo. Com os dados, você toma decisões mais precisas e sabe o que fazer para ter sucesso.

Google Search Console

Precisa aprimorar e saber como acompanhar os resultados do seu site? Use o Google Search Console. A ferramenta gratuita mostra como está o tráfego do seu site e o desempenho nas pesquisas. Caso o índice seja negativo, ele mostra o que fazer para melhorar o posicionamento.

Entender o que é e como utilizar o Google Search Console no seu site passa por conhecer as funções. Elas apresentam desde problemas de segurança, até como o algoritmo lê cada parte das páginas e como está a performance na indexação. Para o marketing de conteúdo, é a oportunidade de corrigir erros e aumentar as chances de ficar na primeira página de resultados.

VWO

É uma ferramenta que acelera o crescimento do seu negócio pela entrega de experiências otimizadas. Para isso, o VWO indica como estão as métricas de conteúdo. A partir delas, você tem insights, melhorar o engajamento e testar ideias com o propósito de aperfeiçoar o funil de vendas.

Você também consegue gerenciar seu planejamento e identificar quais são as limitações a sua taxa de conversão. A ferramenta é gratuita e o valor começa em 99 dólares por mês.

Agora você já sabe que o marketing de conteúdo é mais completo do que a maioria dos textos indica. Ou seja, trabalhar todas essas variáveis requer muita inteligência e atenção aos detalhes. Portanto, ao verificar todos esses aspectos, fica mais fácil ter resultados positivos e alcançar seus objetivos estratégicos.

Gostou de saber tudo sobre o marketing de conteúdo? Esperamos que você coloque em prática e alcance os resultados que mais deseja! Siga a gente nas redes sociais e fique por dentro de mais conteúdos como esse. Estamos no Facebook, no Instagram e no LinkedIn!

Fabio Duran
Sócio da Agência Hubify | Coordenador e Professor do MBA Data Driven Digital Marketing do IDP | Pós-graduado pela Universidade da Califórnia em Administração de Empresas e Gestão de Projetos, Mestrando em Administração de Empresas pelo Insper, Mentor e Expert de Marketing Digital nos ecossistemas do Cubo.Itaú e da RD Station, fellow do programa BR +Innovators e CEO da 8D Hubify, Top1 agência de Mudança em 2020 e Top 3 Agência de Resultado em 2021 e 2022 de acordo com a RD Station. Apaixonado por Marketing, Vendas e Pessoas.
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