Blog 8D Hubify

Vamos jogar? A realidade aumentada e o WinWin podem te ajudar muito na sua estratégia!

7 minutos de leitura

Quantas vezes você já ouviu a frase “brincar é coisa séria”? Certamente, muitas, não é mesmo? Mas quando o assunto é profissional, ela pode não se encaixar tão bem assim. E inclusive ser rejeitada até certo ponto.

Mas acontece que o conceito de jogos e “brincadeiras” tem sido cada vez mais difundido profissionalmente, justamente para quebrar essa barreira.

E com o surgimento de novas tecnologias fica ainda mais fácil imaginar possibilidades e abordagens diversificadas sobre o tema. E é exatamente neste ponto em que a realidade aumentada se torna a bola da vez!

Afinal, esse — genial — recurso une dois conceitos que adoramos: o mundo dos games e o fascínio por unir o real e o virtual! E, recentemente, ela ganhou um interessante aliado: um game brasileiro, chamado WinWin, que também vai aparecer no texto de hoje!

Então, prepare os joysticks, continue lendo e vem jogar com a gente!

Uma realidade diferente

Primeiro vamos falar dela: a realidade aumentada. Os primeiros estudos sobre essa tecnologia surgiram ainda na década de 1950 (!) nos Estados Unidos, mas foi no início deste século que seu potencial comercial passou a ser explorado, e, há mais ou menos 10 anos, ela se popularizou e caiu nas graças dos estrategistas em tecnologia do mundo todo.

A realidade aumentada consiste na integração de elementos visuais virtuais com elementos reais em um mesmo cenário, permitindo, inclusive, a interação entre eles.

E tudo começou com outra tecnologia também bastante conhecida: os códigos de barras. Com o aumento da demanda por informações, a capacidade de armazenamento das barrinhas passou a não ser mais tão útil como antes, surgindo, assim, a necessidade de uma solução para substituí-la em casos de grande necessidade.

Foi aí que surgiram os códigos 2D, que você conhece, muito provavelmente, pelo forma mais popular: os “QR-Codes”.

Sim, eles vieram para substituir os códigos de barras e até funcionam pelo mesmo princípio de leitura, mas com uma capacidade de armazenamento consideravelmente maior. E eles também são os responsáveis por possibilitar a projeção de objetos virtuais em cenários físicos (sim, é por causa deles que você pode jogar Pokémon Go).

Mas como funciona?

A realidade aumentada é uma forma de interação entre os ambientes físico e virtual, sim, mas precisa de uma ferramenta como intermediária, e depende inteiramente da interação do usuário para acontecer de verdade.

Basicamente, a realidade aumentada é programada considerando três elementos essenciais para que tudo funcione:

  • Primeiro, deve-se inserir uma marca de referência (como um QR-Code ou algum outro tipo de código bidimensional) sobre um objeto real, para que se possa criar o virtual a partir dos dados salvos neste código;
  • Depois, será necessária uma câmera ou outra ferramenta (como os Oculus Rift, por exemplo), para captação da imagem real;
  • Na ferramenta utilizada, deve estar instalado um software capaz de interpretar os dados presentes no código captado.

Depois disso, o dispositivo para visualização (que pode ser a tela de um smartphone) exibe o objeto virtual utilizando os elementos do ambiente real como suporte para sua projeção.

É juntando esses elementos que conseguimos resultados como a imagem vista abaixo:

Realidade aumentada e suas utilidades comerciais.

Além disso, a personalização de cenários dentro do próprio game é um recurso que pode ser muito bem explorado.

Legado Pokémon Go

Desde o surgimento de Pokémon Go, há dois anos, passamos a olhar com mais carinho para as possibilidades comerciais dos jogos em realidade aumentada.

Isso porque a estrutura do game não permitia exclusivamente a diversão dos jogadores, mas também a exploração de recursos e funcionalidades para fins um pouco “mais sérios”. E também a criatividade de aproveitar o timing para colocar em prática as ideias que surgiam.

Tudo fica ainda mais palpável se considerarmos que o mapa desse tipo de jogo é justamente o mapa da vida real! Com as cidades se tornando parte do jogo, as oportunidades de explorar novos caminhos se tornaram bastante reais!

E isso é muito bom! Afinal, existe melhor momento para a abordagem de possíveis clientes do que aquele em que você pode oferecer algo de seu interesse em troca de um pouco de atenção? Principalmente se ele estiver passando por perto do seu estabelecimento e procurando uma "recompensa".

Pegando carona nessa ideia surgiu o nosso protagonista de hoje: o WinWin. Anunciada recentemente e sem medo de se arriscar, a startup brasileira mostrou seu aplicativo ao público pela primeira vez durante a Brasil Game Show, há alguns dias!

E surpreendeu. A ideia simplesmente junta elementos de muitas tecnologias que já fazem parte do nosso dia-a-dia, além da própria realidade aumentada: compartilhamento social, mídias publicitárias, etc.

E, só para favorecer aos anunciantes e “jogadores”, a plataforma faz tudo acontecer de maneira divertida e que transmite a todo momento a sensação de personalização.

Realidade aumentada nas mídias

O WinWin é um game feito exclusivamente para compartilhamento social e compra de espaços publicitários para anúncios online. A ideia “vendida” por ele é que a comunicação do jogo inverte os papéis, e é o jogador (chamado de winner na plataforma) quem decide ser impactado por uma mídia publicitária, e não o contrário.

Pelo ponto de vista publicitário, essa iniciativa é de grande valor. Isso porque este “filtro” criado para a exibição de conteúdo permite uma melhor segmentação de público. Menos pessoas o veem, mas elas, por sua vez, estão mais propensas a ser impactadas por sua mensagem.

Enquanto se perde pelo alcance, se ganha — e muito — pelo aumento da probabilidade de interação e engajamento.

O formato aqui também é muito importante! A realidade aumentada permite não somente a visualização do conteúdo, mas também a interação real com o material existente apenas no virtual!

E essa nova realidade de comunicação vem, ainda, com o “bônus” de algumas recompensas reais que você pode recolher de acordo com seu progresso no mundo virtual do game. Essa característica, por sua vez, incentiva o costume e o retorno dos usuários para a plataforma.

Além disso, à medida que a sua experiência cresce, mais recursos e possibilidades de personalização do game são liberados. E nós já vamos explicar como tudo funciona.

Novas formas de ganhar

O WinWin quer, realmente, que o jogador interaja com a plataforma. E tudo funciona de uma maneira muito automática.

Você só precisa estar com o GPS ligado no smartphone e ter disposição de marcar seus lugares favoritos na cidade (podem ser restaurantes, praças, monumentos e até o escritório ou a calçada da sua casa).

Depois disso, é tudo na base da interação: sempre que outro usuário interagir com as suas marcações (winspots), você ganha pontos (wins). E esses pontos vão te ajudar a personalizar seu avatar, seus winspots e até usar como moeda nos espaços publicitários no jogo (para trocar por benefícios em promoções também).

Ah, você também ganha pontos sempre que faz check-in no winspot de outro usuário.

E é por conta dos winspots que o compartilhamento entre usuários se faz valer: quanto mais divulgadas, maior a probabilidade de ter mais pessoas visitando suas marcações.

De onde vem a publicidade?

Quem cria a oportunidade para a publicidade no jogo é o próprio jogador! Os winspots criados por cada usuário são espécies de totens virtuais e podem, posteriormente, ser comprados por empresas parceiras que estejam anunciando na plataforma.

O valor do totem, por sua vez, será definido pelo volume de usuários que fazem check-in nele. Quanto mais gente em volta, mais valiosa fica a posição do winspot.

Dessa forma, o mapa da cidade passa a ser tomado por peças publicitárias nas localidades em que o winspot foi criado. E elas aparecerão a todos os usuários que estiverem “passeando” pelo local.

É nesse momento em que você escolhe com quais winspots gostaria de interagir no mapa, fazendo check-in neles!

Assim, acontece a magia que vemos nas tecnologias de realidade aumentada: os conteúdos dos winspots com os quais você interage ganham vida e ocupam o espaço real do local em que o usuário estiver, sendo vistos através da tela do smartphone!

São como outdoors e mídias urbanas que “tomam a cidade”, mas apenas para quem quer ver!

Isso pode, realmente, ajudar a criar um novo conceito de segmentação e estratégias de mídias. Afinal, tornar suas ações mais assertivas e rentáveis é fundamental para o melhor dos seus resultados!

Enfim, jogue sem moderação

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre o WinWin e a realidade aumentada?

O que acha de explorar um pouco mais as possibilidades criadas por essas tecnologias? Aqui, jogar é coisa séria e vale fazer sem moderação! Mas desde que seja tudo muito coerente e válido para a sua estratégia de Marketing e seus objetivos em vendas!

O WinWin está apenas começando. Mas, quem sabe, ele não seja o primeiro passo de uma nova tendência publicitária para os próximos anos?

Enquanto isso, aproveite para estudar mais sobre o tema e ter os melhores insights de como encaixar a realidade aumentada na sua estratégia!

E, claro, não deixe conferir os outros artigos do nosso blog e ficar de olho nas últimas novidades inscrevendo-se na nossa newsletter!

Ingrid Garcez
Jornalista formada pela Universidade de Taubaté (UNITAU), fanática por esportes e apaixonada por Marketing Digital. Atualmente, compõe o time de Marketing Institucional da 8D Hubify.
Buscar por