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Entenda o que é Mailing e por que comprar listas de e-mails é uma má ideia

13 minutos de leitura

O mailing é uma prática que consiste em se comunicar com várias pessoas para realizar ofertas e entregar conteúdos relevantes. Se antes as empresas usavam a mala direta, hoje elas optam por estratégias de e-mail marketing. Em conclusão, as listas segmentadas são ainda mais importantes!

Apesar de ser uma abordagem simples, ela é extremamente eficiente. O motivo disso são os parâmetros utilizados para construir uma lista adequada à estratégia da empresa. Tudo isso ajuda a falar com as pessoas certas, ou seja, quem realmente tem interesse na empresa.

Então, neste artigo falaremos mais sobre o que é mailing, por que é uma má ideia comprar listas já prontas, e como criar a sua própria lista. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto!

O que é mailing?

O significado de mailing, do vocabulário inglês, representa a ação de enviar uma correspondência

No entanto, com a Transformação Digital, as práticas mudaram e o mailing passou a ser considerado uma lista de contato/e-mails, já que a proposta era ser mais pessoal e prático.

O mailing então, é uma importante prática que visa enviar informações e incentivos a uma lista de e-mails predefinida. Entre esses contatos, podemos citar os consumidores da marca e potenciais clientes que podem se interessar pelo conteúdo. 

Apesar de antiga, a prática tem ganhado releituras e se tornado ainda mais eficiente dentro de estratégias de Marketing Digital. Por conta disso, o e-mail se tornou a plataforma ideal para entrar em contato com seleções amplas de pessoas.

O ganho com as estratégias de e-mail marketing

Hoje, é impossível falar sobre mailing e não pensar em e-mail marketing, já que a estratégia de engajamento e contato por e-mail é um importante pilar do digital, já que permite nutrir os leads e ter um contato contínuo com a base de clientes.

Nesse cenário então, é fácil entender que o mailing trouxe seu conceito para uma estratégia moderna e mais eficiente de comunicação ampla.

Além disso, a tecnologia ainda ajuda a potencializar a qualidade desse contato usando os mailings, graças às ferramentas de automação de marketing. Esses softwares ajudam a criar e-mails padrões que serão disparados às listas, mas com um nível de qualidade que traz alguns ganhos, como:

  • padronização de mensagens;
  • menor chance de ser categorizado como spam;
  • disparo automatizado para mailings predefinidos;
  • disparo dos e-mails para listas de diferentes segmentações.
  • suporte para desenvolver layouts mais chamativos para os e-mails;
  • possibilidade de agendar disparos, garantindo fluxos de nutrição de leads.

Falando nisso, confira o vídeo do nosso canal sobre essa estratégia:

As fontes de aquisição de contato para mailing

Os dados cadastrais de uma venda a um cliente na loja, ou de um novo registro no e-commerce podem compor a lista de mailing. Além disso, também é possível construir um mailing do zero, criando canais de aquisição de contatos em lojas virtuais e físicas, bem como em redes sociais.

Então, o lead é questionado se deseja receber conteúdos exclusivos da empresa, podendo recusar sem que isso crie uma barreira para futuros negócios. É fundamental que esses novos contatos estejam cientes de que estão entrando para o mailing da empresa, assim como devem ter a opção de sair caso não queiram receber mais os conteúdos enviados.

A eficácia de um mailing, portanto, depende do nível de engajamento que os destinatários têm com as mensagens, do contrário, os e-mails não serão abertos e o trabalho será desperdiçado.

Esse desinteresse pode ter duas origens principais: as ofertas não fazem sentido para o receptor, o que indica segmentação ruim, ou o conteúdo não é interessante e chamativo, de modo que o trabalho que precisa ser melhor desenvolvido.

O engajamento necessário com o mailing então, é construído por e-mails que levam informações relevantes ao lead, como ofertas, descontos e conteúdos enriquecedores. Além disso, a escrita desta mensagem precisa ser pessoal, mas não invasiva, e também cativante o suficiente para entregar o objetivo principal do contato.

Já que falamos sobre conteúdo, bora ver o que fazem os criadores de conteúdo digital?

Os dados para criar um mailing otimizado

Uma lista otimizada facilita o trabalho dos profissionais que a usarão no cotidiano. Cada contato deve ter informações básicas devidamente detalhadas, assim, a comunicação pode ser mais pessoal e próxima, também gerando essa sensação para a pessoa em questão.

Portanto, o ideal é que uma lista contenha alguns dados pessoais básicos, como:

  • nome;
  • idade;
  • e-mail;
  • endereço residencial;
  • endereço de correspondência;
  • estado civil;
  • produtos comprados;
  • produtos de interesse.

Outras informações, no entanto, podem ser solicitadas se forem relevantes para o marketing, como:

  • profissão;
  • quantidade de filhos;
  • mercado e nicho nos quais trabalha.

Considerando ainda a experiência do potencial cliente, solicitar que ele informe todos esses dados de uma só vez pode ser cansativo e desencorajador. O mais aconselhável aqui, é começar pelos dados básicos de contato e, gradativamente, buscar os demais, seja com novos questionários, ou inferências a partir da reação aos conteúdos enviados.

Por que as empresas compram listas de mailing?

Por ser uma forma menos trabalhosa de obter a base de leads e começar no marketing digital, muitas empresas ainda apostam na compra de listas de e-mail prontas. 

Veja alguns motivos justificam tal prática:

  • busca por otimização de tempo: conquistar potenciais clientes requer tempo, trabalho em equipe e investimento financeiro. Então, ao adquirir uma lista pronta, muitos tem a ideia (errada) de que há a possibilidade de otimizar o percurso e alcançar resultados rápidos;
  • falta de conhecimento sobre o público: a concepção de ter acesso a listas com diversos contatos e poder vender para todo e qualquer perfil é tentadora. No entanto, as chances de atingir as pessoas desinteressadas são enormes.

Entenda por que é errado comprar listas de mailing

mailing 2

Na tentativa de ter uma boa base de contatos, as empresas pouco profissionais tentam tirar vantagem comprando mailings já prontos, o que faz pouco sentido na análise de uma estratégia própria. A seguir, entenda porque essa prática não é recomendada.

Bons mailings devem ser construídos

Um mailing é construído a partir de parâmetros relacionados a interesses e segmentação, como você viu ao longo do conteúdo. Em conclusão, simplesmente ter uma lista de contatos não faz sentido.

Afinal, o que garante que aquelas pessoas estão interessadas no que sua empresa vai oferecer? Um mailing deve ser construído do zero, buscando clientes em potencial ou que já estejam engajados.

O SPAM é um risco

Além de tudo, enviar um e-mail comercial a alguém que não é seu contato sempre gera o risco do SPAM, o que pode ser o pior cenário dentro de uma estratégia de e-mail marketing. Um mailing comprado aumenta consideravelmente esse risco, já que não ocorreu um contato prévio. 

Em vez disso, ao construir essa lista, torna-se mais fácil ter um contato direto, reduzindo a chance de cair na caixa de spam.

As listas costumam ter má qualidade

Os dados contidos em listas compradas geralmente não têm qualidade. Os e-mails dessas segmentações, em sua maioria, estão desatualizados ou fazem parte da base de diversas outras empresas.

Com isso, as chances do e-mail enviado por sua empresa ficar perdido na caixa de entrada do lead são potencializadas, e ele ainda pode ser marcado como SPAM.

Serviços de automação podem bloquear o envio

Além disso, em razão do risco de SPAM e da má qualidade das listas compradas, os serviços de e-mail marketing podem proibir a importação desse tipo de base.

Com o objetivo de garantir qualidade na entregabilidade dos e-mails, os servidores passam a não autorizar o envio das campanhas, já que se preocupam em combater o SPAM.

Como criar seu mailing sem precisar comprar?

Você já sabe o que é mailing, entende como ele é importante e que comprar listas prontas não é a melhor alternativa. Mas, na prática, como criar uma lista de qualidade e uma estratégia eficiente?

Existem formas que ajudam a criar uma relação de confiança entre sua empresa e seus prospects, sem precisar comprar listas de mailing.

A seguir, confira nossas dicas para criar sua lista e impactar os usuários que realmente estão alinhados com seus objetivos!

Escolha uma boa ferramenta 

É muito importante entender a necessidade de incorporar a tecnologia em sua empresa. Quem ainda não se adaptou à transformação digital já está ficando para trás.

As ferramentas de e-mail marketing são essenciais para automatizar os processos, assegurar maior produtividade dos times na execução da estratégia, e potencializar os resultados das campanhas.

Elas permitem capturar contatos, customizar mensagens, programar os envios e muito mais. Conheça a seguir algumas ferramentas que podem apoiar suas campanhas:

  • RD Station: a plataforma criada pela empresa Resultados Digitais, é hoje a ferramenta de automação mais completa do Brasil. Com ela é possível criar ações de conversão de leads, integrar com as redes sociais, enviar e-mails, criar landing pages, analisar as ações e muito mais;
  • Mailchimp: o Mailchimp é a plataforma ideal para quem quer dar os primeiros passos em campanhas de e-mail marketing, com o plano grátis, por exemplo, é permitido armazenar até 2.000 contatos e enviar até 10.000 e-mails por mês;
  • MailJet: com a ferramenta é possível segmentar listas, criar e-mails, personalizar as mensagens e monitorar as ações. O plano livre proporciona o envio de 6.000 e-mails por mês e 200 por dia;
  • LeadLovers: essa ferramenta brasileira ajuda em todos os aspectos da gestão de leads, por meio dela as empresas podem se relacionar de forma personalizada (e-mail marketing, SMS e Facebook Messenger) e criar páginas para a web;
  • Zoho: o Zoho possibilita a criação, envio e monitoramento das campanhas de e-mail marketing. Além de atuar como ferramenta de e-mail marketing, ele também é um CRM, auxiliando o time de vendas a converter mais oportunidades;
  • SendPulse: é uma plataforma de e-mail marketing multicanal: SMS, web push e chatbots do Facebook. Ela possibilita criar e-mails mobile friendly através do editor arrastar e soltar fácil de usar. Você ainda pode enviar campanhas de e-mail marketing baseadas em gatilhos ou configurar auto respostas.

Crie conteúdo relevante 

Com a pluralidade de informações e ofertas no meio digital que bombardeiam diariamente os consumidores, é preciso encontrar os meios para se diferenciar da concorrência.

Ou seja, produzir conteúdos de qualidade sobre seu mercado e as dores do seu público é o primeiro passo para atrair e gerar leads.

Então, dê preferência para os conteúdos personalizados e exclusivos, que verdadeiramente sejam relevantes para despertar interesse e auxiliar a sua persona a solucionar um problema ou melhorar seu desempenho.

Você pode publicar artigos no blog, fazer postagens nas redes sociais, criar vídeos e qualquer outra ação útil para levar o lead até o fim da jornada de compra

Oferte materiais gratuitos

Além da criação de conteúdos relevantes, outra maneira de gerar valor para a sua estratégia de e-mail marketing é por meio da criação e oferta de materiais ricos gratuitos aos visitantes do seu site ou blog.

Então, a ideia é oferecer o download de documentos como e-books, infográficos e checklists, relatórios, em troca dos dados de contato do usuário. 

Esses materiais, geralmente, focam em assuntos mais complexos e que exigem um maior aprofundamento do que blog posts. Além do conteúdo em si, imagens, gráficos e outros elementos auxiliam a tornar o material mais atrativo.

Tais ofertas funcionam como iscas digitais e contribuem para a geração de leads e a aproximação da sua empresa com a audiência, a posicionando como autoridade no segmento.

Aposte na segmentação

Com tantas maneiras de adquirir contatos em momentos diferentes do funil de vendas, a conclusão é óbvia: não é viável utilizar os mesmos conteúdos para se relacionar com o mailing inteiro.

Nesse momento, é importante dizer que, para um mailing trazer resultados é fundamental que o público interaja com o conteúdo. Em outras palavras, as pessoas precisam abrir os e-mails e reagir ao que está escrito neles, assim, o que possibilita isso é justamente a segmentação.

Existem vários tipos de segmentação eficazes que ajudam a criar listas cada vez mais otimizadas e seletivas, com alto potencial de comunicação certeira com cada contato.

É importante encarar a segmentação como um requisito mínimo de interesse ou compatibilidade com a empresa e conteúdos que serão enviados nessas estratégias de e-mail marketing.

A seguir, entenda quais são os parâmetros essenciais a serem considerados na hora de desenvolver um mailing capaz de gerar engajamento com os contatos!

Demográfica

Talvez essa seja a segmentação mais tradicional, mas ainda assim muito poderosa. Com informações sobre região, idade, profissão e estado civil dos potenciais clientes, é possível criar uma segmentação relevante. Esse é o ponto de partida para ter melhor aproveitamento no disparo de e-mails.

Se uma loja online de cosméticos deseja oferecer frete grátis para determinada região do país, por exemplo, ela pode mandar uma campanha específica aos contatos que correspondem a sua estratégia.

A segmentação demográfica também ajuda a entender quem é o cliente, onde ele está, o que ele faz e qual é o seu poder de compra, por exemplo. A partir disso, desenvolver campanhas de marketing e ações de incentivo de consumo se torna mais fácil e, principalmente, garante maior precisão a nível de bons resultados.

Histórico de compras

Outra segmentação tradicional e muito efetiva é aquela que considera as compras que o cliente já realizou e sugere uma nova aquisição, ou até mesmo uma experiência que complemente o produto ou serviço vendido. Nesses casos, o mailing pode ser usado para:

  • estimular o relacionamento pós-venda;
  • questionar a satisfação;
  • dar informações complementares para que o cliente tenha sucesso com o produto ou o serviço adquirido.

Em cada um desses casos, a intenção é gerar uma nova oportunidade de venda, a partir do histórico de consumo do cliente. Para isso, existem duas estratégias principais que podem ser usadas: cross selling e up selling.

O cross selling visa oferecer algo que complemente o que o cliente já tem. Sendo assim, se ele comprou uma máquina de lavar louças, por exemplo, uma promoção com sabão especial para o equipamento pode ser disparada.

Já o up selling tem como foco a troca do item comprado por um modelo mais avançado ou completo. Por esse motivo, ele não costuma ser trabalhado, exatamente, na pós-venda, mas sim depois de um período com a ideia de que seria um bom momento para a renovação.

Uma terceira via de atuação com essa segmentação é considerando a data da última aquisição de produtos que são estocáveis, ou da contratação de serviços que requerem a renovação contratual. Os e-mails podem ser disparados para um grupo do mailing que atenda a essas características com o intuito de prorrogar os serviços e realizar novas aquisições.

Personalize os e-mails

A personalização dos e-mails é parte fundamental, já que as pessoas não querem ser incomodadas por mensagens que não são destinadas para elas.

Então, além de fazer uso da segmentação para encaminhar conteúdos de acordo com os interesses de cada persona, existem outras formas de customizar as mensagens.

Criar e-mails personalizados aumenta as chances de prender a atenção do lead na proposta das campanhas, além disso, faz com que as pessoas convertam mais rápido. 

Um exemplo disso é a utilização do nome do destinatário no título ou texto do e-mail, o que gera uma maior identificação, passando ao destinatário a impressão de ser uma ação feita exclusivamente para ele.

Incentive o engajamento com a empresa

Algumas pessoas vão abrir seus e-mails com regularidade, outras não. Então, entender isso é fundamental para tentar aproveitar os contatos da sua lista ao máximo, ainda que eles não estejam engajados. É possível repensar o trabalho e criar novas abordagens, até mesmo para aqueles que não têm demonstrado interesse.

Dependendo da estratégia da empresa, é interessante então, criar incentivos para recuperar os leads inativos e levar os mais engajados à próxima etapa do funil de vendas. Para isso, é essencial trabalhar com métricas, como a taxa de abertura e data de leitura do último e-mail.

Essas informações, encontradas em ferramentas de automação de marketing, ajudam a definir se o lead em questão pode ser considerado ativo ou não. Assim, o acompanhamento da estratégia de e-mail marketing fica mais rico em informação!

O mailing então é uma prática que ainda pode render resultados muito satisfatórios para empresas que sabem utilizar listas de contato dentro de uma estratégia. Quanto mais autorais, melhor! Em conclusão, criar seu próprio relacionamento é o caminho para ter uma lista repleta de bons potenciais clientes e de pessoas que já estão engajadas com a sua empresa.

Em conclusão, o melhor a se fazer com mailings é investir em estratégias de e-mail marketing. Saiba por que elas valem a pena!

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